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Fósseis gigantes

Novos fósseis escavados no que hoje é o deserto do Saara revelam um mundo outrora pantanoso dividido entre algumas espécies de crocodilos diferentes e talvez inteligentes, disseram pesquisadores nesta quinta-feira (19).

As novas espécies -- identificadas por apelidos: CrocJavali, CrocRato, CrocCão, CrocPato e CrocPanqueca -- podem ajudar a entender por que os crocodilianos foram e continuam sendo uma forma tão bem sucedida de vida.




Crânio de nova espécie de crocodilo descoberta, batizada de DogCroc (CrocCão), viveu no deserto do Saara.

Eles viveram durante o Cretáceo -- 145 a 65 milhões de anos atrás -- quando os continentes ainda estavam unidos e o mundo era mais quente e úmido que hoje.

"Ficamos surpresos por descobrir tantas espécies do mesmo tempo no mesmo lugar", disse o paleontólogo Hans Larsson, da Universidade McGill, de Montreal, que participou do estudo.

"Cada crocodilo aparentemente tinha dietas e comportamentos diferentes. Parece que eles dividiram o ecossistema, com cada espécie tirando proveito dele à sua própria maneira."

Com verba da "National Geographic", Larsson e Paul Sereno, da Universidade de Chicago, estudaram mandíbulas, dentes e os poucos ossos disponíveis dos animais. Também fizeram tomografias computadorizadas para olhar dentro dos crânios.


'Inteligência'
Duas das espécies -- o CrocCão e o CrocPato -- tinham cérebros diferentes dos crocodilos modernos. "Eles podiam ter uma função cerebral ligeiramente mais sofisticada do que os crocodilos
(atualmente) vivos, porque a caça ativa sobre a terra habitualmente exige mais poder cerebral do que simplesmente esperar que a presa apareça", disse Larsson em nota.

O CrocRato, uma nova espécie formalmente chamada de
Araripesuchus rattoides, foi encontrada no Marrocos e teria usado sua mandíbula inferior com dentes elevados para fuçar em busca de comida.

O CrocPanqueca, conhecido cientificamente como
Laganosuchus thaumastos, tinha 6 metros de comprimento e uma cabeça comprida e chata.

O CrocPato representa novos fósseis achados no Níger de uma espécie previamente conhecida, chamada
Anatosuchus minor. Tinha um focinho largo e provavelmente se alimentava de larvas e sapos.

O mais feroz era o CrocJavali, também com 6 metros, mas que corria em pé e tinha uma mandíbula preparada para esmagar, com três pares de dentes cortantes.


As informações são do G1.
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